A pandemia COVID-19 em 3 atos: a visão de uma profissional de saúde
Ana Paula Santos
Revista aSEPHallus de Orientação Lacaniana
Núcleo de Pesquisa sobre
o Moderno e o Contemporâneo
★ Advertimos aos leitores que um grande número de artigos de vários autores fazem menção às experiências reais de atendimentos psicológicos realizados durante a pandemia. Para que pudessem ser publicados foram distorcidos, fundidos com vários outros casos, para que ninguém pudesse ser identificado. Todos os casos são fictícios.
A pandemia ainda está bem longe de ter sido controlada. Precisamos falar dela e testemunhar, refletir e avaliar a experiência amarga que ela nos impôs. Nos jornais não se fala de outra coisa, somente da vacina. Assunto que suscita controvérsias. Alguns a esperam ansiosamente. Confiam que voltarão em breve à vida normal protegidos por ela. Outros rejeitam tomá-la. Consideram que seus benefícios são insuficientes ou que podem causar danos inusitados. O RNA do vírus, base da vacina chinesa pode nos transformar em jacarés, fazer nascer chifres, pelos ou causar deformidades ainda piores. Endereçamos ao colega Antônio Teixeira em nome de todo o Corpo Editorial de aSEPHallus Revista de Orientação Lacaniana, o pedido de que ele compartilhasse conosco suas reflexões acerca do impacto da pandemia do novo Coronavírus na biopolítica no Brasil e no mundo. Antonio é conhecido é conhecido pelo hábito de comentar as diferentes modalidades do mal-estar na cultura. Seu livro intitulado “A soberania do inútil” reúne artigos que abordam diversos ângulos do problema.Saiba mais ->
Ana Paula Santos
Mariana de Sá Freire Medrado Dias
Tania Coelho dos Santos
Manuella Itapary Ribeiro Moreira
Amanda Buhler Riccieri
Tania Coelho dos Santos
Fernanda Saboya Almendra
Manuella Itapary Ribeiro Moreira
Rosa Guedes Lopes
Rosilene Ribeiro
Rebeca Espinosa Cruz Amaral
Danielle Desirée Souto Maior Cervino
Andréa Máris Campos Guerra
Mônica Eulália da Silva Januzzi
Virgínia Célia Carvalho da Silva
Anderson de Souza Sant’Anna
Endereçamos ao colega Antônio Teixeira, em nome de todo o Corpo Editorial de aSEPHallus Revista de Orientação Lacaniana, o pedido de que ele compartilhasse conosco suas reflexões acerca do impacto da pandemia do novo coronavírus na biopolítica no Brasil e no mundo. Antonio é conhecido pelo hábito de comentar as diferentes modalidades do mal-estar na cultura. Seu livro intitulado A soberania do inútil reúne artigos que abordam diversos ângulos do problema. Preparamos algumas perguntas, em particular, a respeito da biopolítica. É possível comparar os efeitos de uma tragédia de proporções gigantescas como essa pandemia que vivemos e o episódio de 11 de setembro?
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O período se situa entre 1918 a 1920; a gripe espanhola se espalhava pela Europa. Com o fim da 1ª Guerra Mundial, os países encontravam-se em plena crise política e econômica. Emergem novos modos de vida por um lado; por outro, abate-se sobre o mundo uma letal pandemia de gripe. Proveniente dos Estados Unidos, o vírus passa pela Espanha e, após uma mutação, alastra-se pela Europa. Em poucos meses, provocou uma catástrofe ainda mais sinistra que a provocada pelos combates da guerra. A Grande Depressão se aproximava.
A leitura do livro de Elizabeth Roudinesco conduziu minha reflexão em direção às relações entre a vida e a morte na obra de Freud.
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